segunda-feira, 31 de agosto de 2009

MAGNÉSIO



MAGNÉSIO
O SAL MINERAL QUE COMANDA A VIDA.

*Para que serve o Magnésio? Venha conhecê-lo neste artigo.

Os nossos antepassados comiam pão com trigo completo, mais escuro, mas repleto de magnésio. Hoje em dia, o pão que nos aparece à frente é branco como a neve, tem um ótimo aspecto, só que não nos fornece as qualidades daquele sal mineral de que necessitamos.

O nosso tempo de vida vai aumentando. Todavia, a alegria que este fato nos deveria trazer é efêmera, porque embora se viva cada vez mais, a qualidade de vida, que a partir de certa idade varia consoante os genes herdados, passou a ser aleatória e o consumo de medicamentos aumentou vertiginosamente.

As carências de magnésio são cada vez maiores, sem que os interessados tenham consciência disso. Os nossos avôs consumiam diariamente uma média de quinhentos gramas de pão, confeccionado com trigo completo, que não tem a brancura do pão que a maioria das pessoas consome hoje em dia cada cem gramas do pão dos nossos antepassados continham cem miligramas de magnésio, o que afastava qualquer carência deste mineral.

Sabemos hoje que a nossa alimentação diária apenas contém, em média, 200/250 miligramas de magnésio, apesar de as nossas necessidades serem de 300/350 miligramas. Isto equivale a dizer que estamos diariamente com carência em cerca de 200 miligramas de magnésio.

*PRESENTE DAS EMOÇÕES:

O magnésio é, sobretudo, armazenado nos ossos, onde o organismo o vai buscar sempre que precisa. O que acontece com freqüência muitas vezes, a cada emoção a que estamos sujeitos, o organismo faz uma descarga de magnésio no sangue. O magnésio participa nas modificações da permeabilidade e respiração celular. Quando a permeabilidade celular é defeituosa a saúde da célula fica comprometida, arrastando o tecido considerado e todo o organismo.

Nada disto teria muita importância se não soubéssemos que o organismo precisa respeitar uma relação estreita entre o magnésio, o cálcio e o fósforo. E que o desequilíbrio mais freqüente é a falta de magnésio que, na proporção, faz subir os níveis de cálcio, sendo que o excesso deste mineral provoca desequilíbrios grandes: fixa-se nas artérias, tornando-as menos flexíveis, produzindo arteriosclerose e criando deficiências ósseas.

É necessário para o metabolismo do cálcio e da vitamina C, bem como do fósforo, sódio e potássio. É essencial para o funcionamento eficaz dos nervos e dos músculos. Importante para converter em energia o açúcar do sangue. É vulgarmente conhecido como o mineral anti- stress.

Os alcoólicos, de uma maneira geral, têm deficiências de magnésio.

*O QUE PODE FAZER POR SI:

Ajuda a combater a depressão. Desenvolve um sistema cardiovascular mais saudável e contribui para prevenir os ataques cardíacos. Mantém os dentes saudáveis. É útil para evitar os depósitos de cálcio, as pedras nos rins e os cálculos biliares. Proporciona alívio na indigestão. Combinado com o cálcio atua como um tranqüilizante natural.

O magnésio ativa as enzimas que utilizam as vitaminas B1, B2 e B6, uma deficiência deste mineral pode produzir sintomas associados com as insuficiências das vitaminas do complexo B - geralmente convulsões.

Contribui para ativar as enzimas necessárias para a utilização adequada da biotina, vitaminas B1 e C pelo organismo.

É necessária para a estrutura normal dos ossos.

É importante para a formação da tiroxina, a hormona principal da glândula tiroideia.

É necessário para a digestão e a utilização apropriada dos alimentos.

É importante para a reprodução e funcionamento normal do sistema nervoso.

Excelente relaxante muscular.

*MELHORES FONTES NATURAIS:

Cereais integrais, figos, amêndoas, frutos secos, sementes, vegetais de folhas verdes escuras, bananas, ervilhas, beterraba.

*INIMIGOS:

Álcool e diuréticos.


*Bom relaxamento muscular! JL.

sábado, 29 de agosto de 2009

Echinacea angustifolia


A Echinácea (Echinacea angustifolia) é uma planta herbácea vivaz. Desenvolve-se principalmente na América do Norte, México, Louisiana e Florida. É originária das Grandes Planícies americanas. Cresce de forma selvagem nos campos, matas abertas e pastos. Era a erva favorita dos índios americanos, que apresentaram, ao colonizador branco. Eram aplicadas na pele para tratar mordidas de cobra ou de insetos venenosos, queimaduras, abcessos e todos os tipos de dor. Hoje em dia é tomada oralmente para estimular o sistema imunológico e usada para curar ferimentos. É quase tão popular quanto a vitamina C no tratamento de sintomas de resfriado ou de gripe. Os efeitos benéficos da Equinacea já foram documentados, tanto nos Estados Unidos como noutros países, especialmente na Alemanha. É aprovada legalmente em muitas partes da Europa como curativo de ferimentos e agente antiinflamatório.

Acão da Echinacea:

A raiz de Echinacea estimula a aglomeração de glóbulos brancos nas áreas de infecção. Essas células são a primeira ala de defesa contra os maiores agentes infecciosos, como bactérias, fungos e num nível menor, vírus. A Echinacea também aumenta a produção de diversos componentes do sistema imunológicos, principalmente as células auxiliares T4 e o interferon, poderoso agente antiviral. Aumenta a produção dos fibroblastos, células que formam as cicatrizes e o tecido conjuntivo, além de inibir a formação de hialuronidase, uma enzima que decompõe esse tecido.

A Equinacea é, portanto, um antiséptico muito eficaz. Como preventivo, aumenta a resistência do corpo a infecções de todos os tipos e ajuda a combater infecções que já existem, inclusive as do fluxo sanguíneo. É de grande valor para infecções e inflamações crônicas causadas por doenças crônicas, ajudando o corpo a curar-se a si mesmo, ao simular glóbulos brancos, que combatem as infecções. É eficaz contra ataques de bactérias ou vírus, pois, em vez de eliminá-los ela reforça o próprio sistema imunitário do corpo. Por estas razões. Poderá ser muito útil no tratamento de infecções virais como a febre glandular, inflamações da boca ou gengivas, entre outras.

A raiz de Echinacea é conhecida na medicina herbal como um “purificador de sangue”. Isto quer dizer que tem a capacidade de alterar todo o sistema. Afeta o processo de metabolismo para produzir mudanças graduais e benéficas no corpo para que este funcione mais eficientemente.

Usos da Echinacea:

Um dos usos clássicos da raiz de Equinacea é como um remédio interno para problemas de pele: como acne, dermatite, eczema e úlceras de pele. Ajuda a combater a gripe, candidíase, dores de garganta, infecções urinárias, doença pélvica inflamatória, infecções respiratórias, queimaduras, herpes, bronquite, artrite reumatóide e dores de dentes.

*A Echinacea encontra-se: fresca, seca ou como extrato alcoólico, chá, cápsulas, tintura, extrato e em forma de pomada.


*Bom chá de echinacea! JL.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Conceitos Holísticos de Hipócrates


A Medicina que Hipócrates realizava 460 a.C.,é hoje um modelo para medicina holística.
Observamos uma tendência muito salutar da Medicina em estar atenta a tratar o paciente novamente como uma pessoa única e não apenas como um número de estatísticas ou um nome codificado de doenças.

O mundo sofreu uma grande fragmentação pelo grande avanço da especialização, na medicina, como aconteceu em todos os setores da vida no planeta acompanhamos a separatividade acontecer por séculos a fio. Com o advento do terceiro milênio, com os movimentos religiosos, hyppies, pacifistas e ecológicos, proliferaram como tentativas já desesperadas de certos grupos em despertar a consciência do homem em prol da conservação da vida planetária vimos que a ciência começou também a dar ouvidos a vozes que surgia do povo e uma retomada lenta, porém gradativa tem sido observada, no sentido de reunir o que foi fragmentado, devolvendo ao ser humano a inteireza perdida.

Hipócrates, na sua arte de curar, seguia um método de trabalho extremamente criterioso levando em conta quatro pontos básicos.

*Observação:

Grande parte da arte consistia em observar. Tudo era levado em consideração, o médico concentrava todos os sentidos no observar e se abstinha totalmente de qualquer pré-conceito ou julgamento e o raciocínio deveria estar acima da intuição e deveriam basear-se apenas nos fatos observados e situações concretas, apenas a observação científica contava. A observação deveria ser isenta da interferência do médico.

*Estudar cada caso individualmente:

Parte do princípio de que existem doentes e não doenças. Vimos aqui a preocupação de considerar o doente como um todo, Hipócrates buscava conhecer o indivíduo em seu todo, levando em consideração suas condições de vida para conhecer seu modo de adoecer. Observava a dieta, o local onde vivia, sua forma de falar, seu silêncio, seus hábitos, seu semblante, seu sono, o conteúdo se seus sonhos, seus sentimentos, sua visão de mundo, sua felicidade ou não, enfim, a sua vida como um todo e desta forma firmava preceitos holísticos que são usados até hoje e cada Vez mais a cada dia.

*Avaliar honestamente:

Apontando com segurança os casos graves onde o paciente corria algum risco nada omitindo aos pacientes mesmo quando o prognóstico não era favorável.

*A ajuda da natureza na cura:

O tratamento das enfermidades implica em dois pontos fundamentais: Ser útil e não causar nenhum dano. Nossa arte engloba três aspectos: a enfermidade, o enfermo e o médico; o médico é um servidor da arte, o enfermo deve lutar contra a enfermidade junto com o médico. Essa conduta de Hipócrates baseia-se que a natureza tende à cura e que muitas vezes a não intervenção do médico é a melhor terapêutica.
Nos tempos de Hipócrates, os conhecimentos de anatomia eram muitos escassos, pois a prática de dissecação de cadáveres era rejeitada.

Os conhecimentos de fisiologia se resumiam em alguns poucos postulados. O ser humano era considerado composto de 4 elementos: terra, água, fogo e ar e esses elementos conferiam qualidades de seco, úmido, quente e frio e esses elementos combinados com as qualidades formavam os quatro humores do corpo. A saúde era considerada a harmonia entre estes humores.
O sangue era o quente e úmido; a bile era quente e seca; a fleuma era fria e úmida; a bile preta era fria e seca.
Hoje esse equilíbrio é conhecido como sendo a homeostasia.
Depois de séculos de fragmentação, observamos o ser humano voltar-se para si mesmo para redescobrir a inteireza que foi perdida na trajetória da história.
Na medicina está de volta o conceito de holograma.“ O homem como parte do ecossistema, integrante e interdependente do todo”.


*Sou otimista quanto ao futuro do Homem como espécie!
*Hipócrates tinha uma visão licopodium, (visão futurista) usada na Medicina Tradicional Chinesa - Holísmo.
*Visão Holística do Ser o do mundo! JL.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

HIPÓCRATES - Pai da Medicina.


Considerado o Pai da Medicina, nasceu na ilha de Cos, 460 anos a.C., e pertence ao ramo de Cos da família Esculápio (ou Asclepiades) por descendência masculina. O termo Esculápio é igualmente empregado para designar os médicos em geral, na medida em que pratica a arte de Esculápio (ou Asclépio), o Deus de medicina na época clássica. Na sua origem, o termo restringe-se aos filhos de Esculápio, Podalira e Machaon, personagens famosos, ambos os médicos e seus descendentes.

Esculápio, fundador da família, ainda não era um Deus no tempo de Homero e sim o príncipe de Tricca, na Tessália, conhecido por seu grande saber médico, que segundo a lenda, adquiriu do centauro Chiron.

Segundo esta tradição, a família de Hipócrates era descendente de Podalira, único dos dois irmãos que sobrevivem à guerra de Tróia (1184-1194 a.C.). Conta-se que ao voltar de Tróia, Podalira perdeu-se, mas foi salvo por um pastor de cabras que o conduziu a Damaithos, rei de Caria, cuja filha Syrna, que havia caído do telhado, foi tratada pelo médico. Como Damaithos estava desesperado, Podalira apelou para o que considerava o remédio ideal para queda do telhado, fazendo sangrias nos dois braços da filha do rei. O rei, cheio de admiração, mostrou o seu reconhecimento dando ao médico a mão de sua filha em casamento.

Podalira fundou duas cidades, uma com o nome de sua mulher, Syrna e outra com o nome do pastor que o salvou.

Os filhos de Podalira nasceram em Syrna, que se tornou assim o berço da família dos Esculápios da Ásia. A família dividiu-se em dois ramos. Um deles fixou-se na pequena ilha de Cos. Este é o ramo da família de Hipócrates. O outro ramo não deixou o continente asiático e instalou-se em Cnida, uma península bem na frente da ilha de Cos. Como a ciência médica transmitia-se de pai para filho, os dois ramos desenvolveram-se igualmente, transformando-se em centros médicos de grande reputação; porém, graças à personalidade e competência de Hipócrates, Cos terminou por eclipsar Cnida e tornou-se o maior centro médico do mundo na época.

Segundo algumas biografias, o grande Hipócrates é o décimo nono descendente de Esculápio e o vigésimo a partir de Zeus. O avô de Hipócrates, também médico, chamava-se Hipócrates, mas nunca alcançou a fama daquele que se tornou conhecido como o pai da medicina.

* O considero também pai do Holísmo! rsrsr, JL.