Adoção / Elisa Lucinda.

...não sei se te contei, mas há algum tempo só minha, me adquiri num mercado onde o escambo era a posse da liberdade...me obtive numa dessas voltas da morte...me acolhi num desses retornos do inferno. Dei banho, abrigo, roupas, amor, enfim... Adotei o meu mim como quem se demarca e crava em si o mastro da terra à vista a cheiro, a tato, a trato, a paladar e ouvindo. Não sei se te contei, me recebi a porta da minha casa...abracei, mandei sentar, abracei eu mesma, destranquei a porta que é preu sempre poder voltar. Dei apenas o céu à sua legítima gaivota. Somos a sociedade e ao mesmo tempo a cota. Visita a anfitriã moram agora num mesmo elemento, juntas se ancoram na viagem das eras...no novelo do umbigo...no embrião do centro...no colo do tempo.
ElisaLucinda.

*...e eu, Joara, desde então, nunca mais me perdi de mim...

Arte!

A arte deve ser de tudo e em primeiro lugar embelezar a vida, portanto fazer com que nós próprios nos tornemos suportáveis e, se possível, agradáveis uns aos outros.

´Niet´.

Na Origem!

As maçãs...sempre as maçãs...

Vida que Segue!

 

Vida que segue...

Acordo com o sentimento de falta! parece que a vida fica curta de improviso...ter consciencia é antecipar e se previnir de dores já pré estabelecidas!a vida é sopro!...mas quando me sinto assim...é soluço! JF

Em Luto!

...meu voto morreu...