A doença corrói pouco a pouco a densidade dos ossos e os torna porosos e frágeis, elevando o risco de fraturas sérias.
A osteoporose aparece mais frequentemente em mulheres depois da menopausa, porque os ovários param de produzir os hormônios sexuais, principalmente o estrógeno, e com esta falta os ossos começam a perder cálcio. Também pode ser desenvolver em pessoas que, por algum problema, como asma ou no tratamento de tumores, precisam usar altas doses de corticóides (medicamentos ‘inimigos’ dos ossos). Além disto, existe uma predisposição em pessoas com doenças reumatológicas, jovens que ficaram muito tempo sem menstruar ou quando a menopausa chega cedo e não há reposição hormonal. Ainda fazem parte deste grupo indivíduos de baixo peso, sedentários, aqueles que têm histórico da doença na família e fumantes.
Para diagnosticar a osteoporose é necessário um exame chamado densitometria óssea. Não existe outro tão exato para determinar a quantidade de massa óssea e se há perdas significativas. Para auxiliar, há também a ultrasonometria óssea, que mede a transmissão do som pelo osso e também dá uma ideia de sua densidade.
Por se tratar de uma enfermidade silenciosa e não apresentar sintomas, a pessoa só vai saber que tem o problema no momento em que os exames acusarem ou se o mal estiver em estado adiantado, quando aparecem as primeiras fraturas. Por isso, a principal medida de prevenção é começar a fazer exames para detectar o risco da doença o quanto antes. Para as mulheres, é recomendado que sejam feitos no início da menopausa e para os homens, depois dos 65 anos. A osteoporose é um mal que se instala no organismo com o passar dos anos, quando os ossos vão enfraquecendo, perdendo cálcio e ficando mais frágeis. E trata-se de um mal grave – o distúrbio deixa os ossos tão fracos, a ponto de quebrarem com traumas muito leves e até espontaneamente. Mesmo um espirro ou um abraço mais forte é capaz de lesar uma vértebra. Sem tratamento, as fraturas são inevitáveis e costumam seguir uma sequência: primeiro ocorrem as do punho, pelo esforço em uma queda, a seguir, as mais comuns e dolorosas são as vertebrais, e mais tarde, em geral em torno dos 70 anos, o risco é de fraturas do colo do fêmur.
Para a prevenção da osteoporose, é importante uma alimentação natural e orgânica e também rica em minerais como, cálcio, magnésio, fósforo. A recomendação é de que, no mínino, seja consumido 1 g de cálcio todos os dias. Isso equivale ingerir, algas, sementes de soja, sementes de gergelim, linhaça, salmão, nozes, girassol, leguminosas secas, cereais, salsa, e todos vegetais de cor verde escuro. A fixação ou aproveitamento do cálcio no organismo depende da existência de vitamina D em quantidade suficiente. Estudos recentes demonstraram que uma combinação de cálcio, magnésio, vitamina D e o oligomineral boro (3 mg por dia) podem contribuir para a prevenção da osteoporose.
Outra medida é tomar banho de sol todos os dias: pernas e braços devem ser expostos ao sol direto, não através de vidros, por 15 a 20 minutos por dia, sem o uso de filtro solar. Isso vai ajudar na elaboração da vitamina D na pele, que também ajuda na fixação do cálcio no osso.
Quem tem osteoporose pode e deve fazer atividade física, porque o sedentarismo é um dos fatores capazes de levar à osteoporose. Quanto mais você exercita-se, melhor. Mas os exercícios precisam ser personalizados. Para pacientes com a doença em estágios avançados, são indicadas atividades mais leves, que priorizam o desenvolvimento do equilíbrio e dos reflexos para evitar quedas e conseqüentes fraturas. O alongamento também é importante para que os movimentos não fiquem restritos. Em outros casos, os exercícios podem ser mais intensos, até mesmo com um pouco de carga (pesinhos na musculação).
Atenção: a atividade física deve ser feita no solo, nunca na água.
*Para casos de osteoporose é necessário atenção à alimentação, fazer atividade física regular, banhos de sol todos os dias, e abandonar hábitos nocivos como açúcar e derivados, álcool e fumo. JL
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