Natal Natal bimbalham os sinos, sempre quis usar esta frase, pois amanhã, apesar do pólo norte derretendo, dos ursos brancos se devorando de fome, Papai Noel vai chegar!
Se bem que em Brasília ele já chegou ou Arruda não foi um Papai Noel para seus meninos? Mas o que posso escrever de verdade para o bom velhinho?
Querido Papai Noel. Por favor, eu sou um bom sujeito.
* Dai-me a felicidade de ver um só, basta um parlamentar na cadeia, condenado pelo STF;
*Dai-nos a aprovação da lei de execuções penais e um movimento popular pela a reforma do judiciário;
*Dai-me também uma pele de rinoceronte para resistir aos terríveis casos de criancinhas brutalizadas, tantas crianças foram atacadas, Papai Noel. Do João Helio, passando por Isabela até esse menino das agulhas. Por que, Papai Noel?;
*Dai – em a coragem dos canalhas para fazer o bem, em vez das vacilações covardes de muitos homens de bem;
*Dai um pouco mais de memória ao povo mas se eu for irresistivelmente atraído pelo mal, diante do sucesso de tantos impunes, dai-me um panetonezinho daqueles do Arrudinha cheio de euros;
*Dai-me um terno de teflon igual ao do Sarney, onde nada gruda;
*Dai-me advogados tão bons como os do Maluf e do Daniel Dantas. Eu quero meias calças grandes, cuecas reforçadas, hábeas corpus preventivos;
*Dai-me a capacidade de mentir sem tremores, dai-me lágrimas de crocodilo e abraços de tamanduá em inimigos;
*Dai-me o tempo e a paciência, que eu conquistarei o esquecimento;
*Dai-me a cara de pau de tantos impunes vitoriosos, dai-me sorrisos cínicos. Posso precisar, Papai Noel, quem sabe?
*Dai-nos a aprovação da lei de execuções penais e um movimento popular pela a reforma do judiciário;
*Dai-me também uma pele de rinoceronte para resistir aos terríveis casos de criancinhas brutalizadas, tantas crianças foram atacadas, Papai Noel. Do João Helio, passando por Isabela até esse menino das agulhas. Por que, Papai Noel?;
*Dai – em a coragem dos canalhas para fazer o bem, em vez das vacilações covardes de muitos homens de bem;
*Dai um pouco mais de memória ao povo mas se eu for irresistivelmente atraído pelo mal, diante do sucesso de tantos impunes, dai-me um panetonezinho daqueles do Arrudinha cheio de euros;
*Dai-me um terno de teflon igual ao do Sarney, onde nada gruda;
*Dai-me advogados tão bons como os do Maluf e do Daniel Dantas. Eu quero meias calças grandes, cuecas reforçadas, hábeas corpus preventivos;
*Dai-me a capacidade de mentir sem tremores, dai-me lágrimas de crocodilo e abraços de tamanduá em inimigos;
*Dai-me o tempo e a paciência, que eu conquistarei o esquecimento;
*Dai-me a cara de pau de tantos impunes vitoriosos, dai-me sorrisos cínicos. Posso precisar, Papai Noel, quem sabe?
*Arnaldo Jabor, meu crítico preferido. JL.
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