domingo, 31 de outubro de 2010

Sobre o Amor / Cátia Menezes.


Muitos escrevem sobre o amor, mas torna-se cada dia mais difícil descrevê-lo com precisão e certeza.

Incógnita prazerosa de ser sentida.

É o elixir que dá ânimo ao nosso coração, sustentação ao nosso corpo.

O amor!
A base para qualquer relação, o adubo apropriado para nascerem as mais belas flores.

O perfume que conforta-nos, o remédio que nos tranqüiliza, o motivo sem motivo que resplandece nossa face.

O sentimento mais involuntário que se traduz em olhos marejados e sorrisos límpidos.

Amar é confortar e ser confortado, ao mesmo tempo.

É iluminar céus escuros com momentos ensolarados.

É trazer o céu à realidade.

É não saber quem sou, porque quem sou, faz parte do que ele é.

É multiplicar, somar em vez de dividir ou diminuir.

'Cátia Menezes'.

* Lindo poema... JL.
*A realidade é criada pela ação da mente a partir do vazio.
Todos os seres vêm do vazio, que é a essência de toda a existência...

sábado, 30 de outubro de 2010

Cartaz Com Temática Nazista Gera Polêmica Na Polônia.


Um cartaz de divulgação de uma galeria de arte provocou polêmica na Polônia.
O pôster gigante que foi colocado ao lado de uma sinagoga em Poznan exibe um corpo feminino com a cabeça do Mickey Mouse sobre uma enorme suástica nazista.

O outdoor, que é baseado em uma peça do artista italiano Max Papeschi chamada NaziSexyMouse, promove a exposição Aborman Nudes, que está programada para ser aberta ao público em setembro.

Agora, a Justiça está analisando para ver se o cartaz promove o fascismo, um crime que pode acarretar dois anos de prisão na Polônia.

TRABALHOS POLÊMICOS:

O artista italiano Max Papeschi é autor de diversos trabalhos polêmicos. Além de NaziSexyMouse, ele já fez dezenas de composições relacionando conflitos históricos com personagens conhecidos na cultura dos Estados Unidos.

*Nasci assim ... encantada pela  arte e pela vida... JL.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Madrigal Melancólica.


O que eu adoro em ti
Não é sua beleza
A beleza é em nós que existe
A beleza é um conceito
E a beleza é triste
Não é triste em si
Mas pelo que há nela
De fragilidade e incerteza

O que eu adoro em ti
Não é a tua inteligência
Mas é o espírito sutil
Tão ágil e tão luminoso
Ave solta no céu matinal da montanha
Nem é tua ciência
Do coração dos homens e das coisas

O que eu adoro em ti
Não é a tua graça musical
Sucessiva e renovada a cada momento
Graça aérea como teu próprio momento
Graça que perturba e que satisfaz

O que eu adoro em ti
Não é a mãe que já perdi
E nem meu pai
O que eu adoro em tua natureza
Não é o profundo instinto matinal
Em teu flanco aberto como uma ferida
Nem a tua pureza. Nem a tua impureza
O que adoro em ti lastima-me e consola-me
O que eu adoro em ti é a vida !!!

'Manuel Bandeira'.

*Um poema lindíssimo. Um poema transbordante de ternura e sensibilidade. Um apelo à vida. Pois: A vida e todos os condimentos que lhe dão a razão de ser e a preenche graciosamente. JL.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Reeducar a Alimentação.



A macrobiótica propõe a ingestão de determinados alimentos e a suspensão de outros para assegurar a saúde.

“Não existem doenças, e sim doentes”. Esta frase encerra um princípio comum nas medicinas alternativas, o de que a saúde é o estado natural do corpo. Por isso, o melhor a se fazer para manter a saúde é fortalecer o corpo.

Reeducação alimentar, atividade física, equilíbrio emocional e espiritual, são fundamentais nesse processo. E foi centrado num desses aspectos – a alimentação – que um filósofo japonês criou os princípios de uma terapia baseada na dieta alimentar – a macrobiótica.

Em 1903, quando Georges Ohsawa, tinha dez anos, ele foi atingido por uma tragédia familiar. Sua mãe foi desenganada, e os médicos deixaram de tratá-la. Ela morreu pouco depois. Em seguida, duas irmãs e um irmão de Ohsawa morreram da mesma maneira. Não bastasse isso tudo, ele foi informado que estava irremediavelmente perdido, com tuberculose e úlceras. Inconformado, o menino começou a estudar a antiga medicina oriental – na época, abolida pelo governo japonês. No final, Ohsawa conseguiu curar-se.

Decidido a dedicar sua vida ao estudo da medicina oriental que o salvou, foi atraído pelas pesquisas de Sagen Isiduka, que dizia ter descoberto a validade bioquímica do antigo Princípio Único ao constatar o antagonismo complementar entre sódio (Na) e potássio (K).

De acordo com o Princípio Único, todas as coisas são compostas de duas forças opostas e, ao mesmo tempo, complementares – o Yin e o Yang. Essas duas forças, embora contrárias, completam-se uma à outra, como o dia e a noite, o homem e a mulher, o frio e o calor. O centrípeto yang é constritivo e produz calor, som, densidade, peso – tendência de ir para baixo. O centrífugo yin é expansivo e produz frio, silêncio, dilatação, expansão, leveza – tendência de ir para cima. Ambas as forças combinam-se para criar o mundo como o conhecemos.

Ohsawa comparou o Princípio Único à eletricidade. É como o corpo fosse uma lâmpada alimentada por energia elétrica, ligada nos pólos positivo ou yang, e negativo ou yin. O equilíbrio entre yin e yang no organismo é determinante na saúde e fortemente influenciado pela nossa alimentação.

Para manter o equilíbrio yin / yang do corpo, Ohsawa baseou-se nos estudos de Sagen Isiduka. O pesquisador sustentava que o sódio (Na) e o potássio (K) estão presentes em tudo. O sódio é um elemento yang e o potássio yin. Assim, avaliando a quantidade de elementos (Na) e (K) que um alimento possui, Ohsawa elaborou a dieta perfeitamente balanceada – a macrobiótica.

Criando um padrão baseado em cor, calor, frio, peso e paladar, Ohsawa classificou os alimentos de acordo com o Princípio Único. Ele concluiu que a quantidade indicada para que um alimento seja considerado ideal para o consumo é 5 elementos Na para cada K. Por isso, o arroz integral – único alimento que possui esta taxa de 1 para 5 – é considerado o principal da dieta macrobiótica.

Além disso, esta dieta enfatiza cereais integrais cultivados de forma biológicas ou orgânicos, legumes, verduras, leguminosas, algas marinhas, sementes e produtos de soja fermentada – sempre combinados pelo princípio de yin e yang.

O ideal é que não seja consumido nenhum produto animal. Entretanto, essa dieta deve ser adotada gradualmente, comendo-se cada vez menos alimentos de origem animal até que o corpo não tenha mais necessidade deles.
Farinha refinada branca, açúcar, sal, lácteos e carne de vertebrados são vistos como os mais nocivos, enquanto peixe é considerado aceitável. Além de frutas naturais e desidratadas, o único adoçante usado na comida macrobiótica é xarope de malte de cevada.

A macrobiótica diz que há certos alimentos que devem ser evitados: outros que se deve comer com moderação; e, finalmente, aqueles que devem ser a base da alimentação.

*Os alimentos que não se deve comer: açúcar e derivados, produtos químicos, produtos animais, refrigerantes, massas feitas com farinha refinada, cereais polidos, alimentos cultivados com agrotóxicos, etc...

*Os alimentos que se pode comer sempre: Cereais integrais, leguminosas, algas marinhas, sementes tostadas, legumes, verduras, peixe, proteínas vegetais, tipo tofu, seitan e tempeh, tahini, missô, shoyu.

*A macrobiótica recomenda que entre 60% a 80% da refeição seja:

Arroz integral – tonifica os pulmões.
Milho – tonifica o coração.
Centeio – tonifica o baço.
Trigo - tonifica o fígado.
Aveia – tonifica os rins.
Trigo Sarraceno – os rins.

Os alimentos devem se integrais e cultivados biologicamente, sem agrotóxicos.
Pode-se usar adoçante tipo Stévia / Mel / Malte de cevada /  Geléia de Milho.


*Ohsawa, que considero um filósofo e um dos iluminados do século XX, escrevia de forma bela e arrojada, simultaneamente extrema e quase um pouco elitista. Para ele, o Homem podia atingir paz e liberdade absolutas e níveis de consciência superiores se se alimentasse corretamente e se ultrapassasse as limitações do pensamento dualista moderno.
Sou seguidora deste regime alimentar à uns 25 anos, (e minha filha já nasceu macrobiótica), desde que fui viver para a Europa, e as alterações que vivenciei a nível físico e mental foram e ainda são extraordinárias. Uma indescritível sensação de plenitude. JL

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Iridologia / Tudo Está nos Olhos.


Baseada na análise da íris, a iridologia ganha cada vez mais espaço.

A iridologia é a ciência que estuda a íris e sua relação com as alterações que ocorrem no organismo – metabólicas, orgânicas, nutricionais, nervosas, hormonais, psíquicas e emocionais.
Se os olhos são a janela da alma, a íris é o espelho do corpo. Assim diz a iridologia, uma terapia que tem a íris com reflexo fiel da constituição, das fragilidades e das disfunções do organismo, sejam elas de origem genética ou adquiridas.

A iridologia não é recente. Documentos encontrados entre 1000 e 200 a.C., atestam que os hebreus e os antigos egípcios já diagnosticavam doenças através dos olhos.
Mas foi somente no final do século 19 que a iridologia passou a ser conhecida pela obra do húngaro Ignatz Von Peczeley. O médico observou à íris de uma coruja que tinha quebrado uma das patas. Notou que, pouco depois do acidente, havia aparecido uma lista escura na parte inferior do olho do pássaro. Cuidou da coruja e continuou observando sua íris, que foi gradativamente modificando-se, até surgir linhas brancas e sinuosas no lugar da parte escura.

Intrigado, continuou seus estudos nos olhos de diversos pacientes, primeiro diagnosticando a doença e depois observando como ela se refletia na íris. Von Peczeley lançou seu primeiro trabalho em 1881 e, a partir de então, muitas obras sobre o assunto surgiram na Europa, notadamente na Alemanha.

Na década de 1900 o novo sistema foi introduzido nos Estados Unidos por Nils Liljequist, um homeopata sueco. Mas foi um norte-americano, Bernard Jensen, que desenvolveu o mapa da íris que atualmente é mais conhecido e usado.

O exame feito pelo iridólogo nada tem a ver com aquele que o oftalmologista chama de “fundo de olho”.
O primeiro, busca determinar a localização e a natureza dos distúrbios ou das lesões orgânicas existentes no corpo humano como um todo.
O segundo investiga patologias na retina.
A observação desta parte do olho pode ser feita sem recursos técnicos especiais, a não ser por uma lente ajustada a um foco de luz. No entanto, a maioria dos iridólogos usa o iridoscópio, um aparelho que amplia o campo observado e pode ser acoplado a máquinas fotográficas.

O globo ocular tem três camadas distintas e concêntricas: a esclerótica, o trato uvel e a retina. A íris é um dos componentes do trato uveal. Pelo fato de a íris estar em comunicação com o sistema cérebro-espinal, registra qualquer alteração do equilíbrio corporal. O mecanismo que regula o processo ainda não foi bem definido, mas a hipótese mais aceita é de que as modificações na íris surgem devido à comunicação direta do sistema nervoso central com algumas estruturas do olho. Qualquer alteração orgânica projeta, via sistema nervoso, uma modificação no padrão normal da textura e da cor da íris. Para fazer seu diagnóstico, o iridólogo procura detectar essas alterações e associá-las a possíveis doenças no organismo do paciente.

Uma segunda leitura da íris pode ser feita percorrendo-a no sentido horário e dividindo-a no sentido horário e dividindo-a em 12 setores.
As cores também ajudam no diagnóstico. As colorações básicas são castanho, azul e cinza. O verde puro pode indicar algum enfraquecimento interno, assim como o negro pode sinalizar a presença de toxinas no organismo. Algumas pessoas possuem uma íris de cor diferente da outra ou apresentam uma grande mancha marrom. As modificações são provocadas por depósitos de toxinas ou compostos químicos em diversas regiões do corpo.

As fibras que formam a íris também são indicadoras de doenças. Fibras compactas, próximas, finas e homogêneas indicam boa saúde e boa constituição hereditária – o que a iridologia constata ser uma rara atualmente
Além de revelar a doença, o exame da íris indica se o tratamento aplicado está gerando resultados satisfatórios ou se simplesmente está eliminando sintomas – o que é bem comum hoje em dia. Por exemplo, após um tratamento eficaz para um câncer, os sinais fundos e de base negra da íris começam a ser mesclados com linhas sinuosas esbranquiçadas, até que a base da lesão fique totalmente branca.

Na visão da medicina Natural, este tipo de tratamento deixa de ver o indivíduo como um todo, o que compromete a cura real. A existência no organismo de muita acidez e muco, mostrado na íris como pequenos pontos brancos, são sintomas de que o corpo está tentando reagir a uma possível infecção O muco, para a Medicina Natural, é a forma que o organismo tem de expulsar os elementos prejudiciais a ele. Neste mesmo raciocínio, a infecção não deixa de ser uma forma de recuperação do corpo e, como já dizia Hipócrates, o mais sensato é ajudar nesse trabalho.

*Independente do tipo de tratamento escolhido, a iridologia, apesar de não ter ainda suas bases assentadas ma medicina ortodoxa atual, tem sido bastante procurada como instrumento de apoio tanto na prevenção de doenças quanto no seu diagnóstico, além de auxiliar na escolha dos métodos de cura mais eficaz para cada caso. JL.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

'A História de Lily Braun'.


Como num romance
O homem dos meus sonhos
Me apareceu no dancing
Era mais um
Só que num relance
Os seus olhos me chuparam
Feito um zoom

Ele me comia
Com aqueles olhos
De comer fotografia
Eu disse cheese
E de close em close
Fui perdendo a pose
E até sorri, feliz

E voltou
Me ofereceu um drinque
Me chamou de anjo azul
Minha visão
Foi desde então ficando flou

Como no cinema
Me mandava às vezes
Uma rosa e um poema
Foco de luz
Eu, feito uma gema
Me desmilinguindo toda
Ao som do blues

Abusou do scotch
Disse que meu corpo
Era só dele aquela noite
Eu disse please
Xale no decote
Disparei com as faces
Rubras e febris

E voltou
No derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus
Já vou com os meus
Numa turnê

Como amar esposa
Disse ele que agora
Só me amava como esposa
Não como star
Me amassou as rosas
Me queimou as fotos
Me beijou no altar

Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz.

'Chico Buarque' &  'Edu Lobo'.

*Lily Braun, escritora, foi casada com o professor de filosofia Georg Von Gizycki , que era associado ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD). Após sua morte, ela se casou em 1896, Heinrich Braun, que foi um político social-democrata e um publicitário. Lily foi fortemente influenciada por Niet e queria que o SPD se concentrar no desenvolvimento da personalidade e individualidade. As mulheres devem ter a sua própria personalidade e não deve ter para ser apenas considerado como futuras, mães e esposas. Ela queria a liberdade econômica para as mulheres e a abolição do casamento legal. Ela morreu após uma longa doença, em 8 de agosto de 1916.

*O Poeta contemporâneo que amo... Chico...gênio...genial, não sei se Criador ou Criatura.
 Adoro esse bleus...triste história de amor...por isto que é bleus...
 Ouve Bê...esse Bleus é para vc... JL.

http://www.youtube.com/watch?v=rabzeHnZrUU

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

'Esculturas' de Fumaça.


Mehmet Ozgur - fotógrafo cria 'Esculturas de Fumaça.

Formado em engenharia elétrica, o turco Mehmet Ozgur se dedica à fotografia como hobby.
Seu mais recente trabalho reúne 'esculturas' feitas com fumaça.

Radicado nos Estados Unidos, Ozgur cria essas imagens ao sobrepor várias camadas de fotografias de fumaça.
O fotógrafo diz que o que mais o interessa nesta arte são seus aspectos técnicos.
Segundo Ozgur, sua inspiração está em fazer 'algo completamente diferente do que a câmera captura'.
'A fumaça é algo difícil de controlar, mas oferece muita liberdade de composição', define o artista.
Apesar de ter sido criticado por estimular o fumo, Ozgur avisa que para suas fotos, utiliza apenas incensos e nitrogênio líquido.

 
*Acenda um incenso - Segundo os monges Zen budistas, a fumaça espalha bem estar para todos os seres e eleva nosso espírito...JL.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

"A Lição do Fogo" - Aprenda a Não Ser Perfeita!‏


 Aprenda a não ser perfeita...‏

'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros..
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias... Cinco dias!
Tempo para uma massagem..
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.

'Martha Medeiros' - Jornalista e Escritora.

*Este post é em homenagem a todas as mulheres que um dia foram crianças... em especial a minha filha Cátia, com 23 anos, que é uma mulher 'quase' perfeita...
Dia 12 de outubro, dia da nossa criança interior festejar...aproveitem e leem o luxo que é Martha Medeiros!!! JL.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O Que é Medicina Alternativa?



Conheça os tratamentos, em que se baseiam e as principais diferenças em relação às terapias tradicionais.

Um dos traços mais marcantes deixados pelos movimentos de contracultura da era flower Power – os “loucos anos 60” – neste início de século 21 é uma visão alternativa do mundo.

Hoje, estudos comprovam que os “alternativos” – as pessoas que vivem e trabalham de uma forma diferente da convencional, são mais felizes e longevos. Mas, apesar do cunho radical, o termo “alternativo” refere-se, na verdade, a um estilo de vida mais próximo da natureza do indivíduo. Assim, quanto mais “natural”, próxima de si mesmo e da realização dos seus ideais a pessoa for, maior será sua qualidade de vida.

Alimentação, lazer, autoconhecimento e espiritualidade são alguns dos principais aspectos enfatizados por aqueles que buscam estar em maior sintonia com sua realidade pessoal. E como não poderia deixar de serem, os tratamentos de saúde procurados também são diferentes dos tradicionais. Essas pessoas se tratam com a chamada “medicina alternativa ou complementar”.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os termos “medicina alternativa” ou “medicina complementar” referem-se, na maioria dos casos, à medicina de tradição de alguns países. Essas práticas abrangem o conhecimento, as habilidades e as terapias baseadas nas experiências de manutenção de saúde de diferentes culturas. É claro que o que é chamado de “alternativo” ou “complementar” em um país pode ser “tradicional” ou “convencional” em outro. Em todo o mundo, a medicina de tradição tem se integrado ao sistema de saúde ortodoxo.

Não importa qual seja o sistema – Medicina Tradicional Chinesa, Medicina Oriental, Medicina Indiana Védica (ayurvédica), Fitoterapia, Quiropraxia, Acupunctura, Naturopatia, Homeopatia, Iridologia e Terapia de Massagens, entre muitos outros, a maioria das abordagens alternativas está baseada no vitalismo, o conceito de que as funções do corpo existem e são reguladas por uma força vital que não pode ser mensurada por métodos científicos. O princípio de cura se sustenta na idéia de que as doenças devem ser tratadas através do estímulo da habilidade do corpo de curar a si mesmo. Em vez de tratar os sintomas, os vitalistas procuram fortalecer o corpo. Este e outros conceitos têm atraído cada vez mais pessoas para os tratamentos com medicina alternativa.

Tradicional versus Alternativa:

Em muitas partes do mundo, as práticas tidas como “alternativas” são aceitas sem reservas e permanecem como o principal veículo de tratamento médico. Contudo, apesar de alguns desses métodos, com acupunctura, a homeopatia e a fitoterapia, terem recebido certa aceitação das autoridades médicas ocidental, a maioria ainda é marginalizada pela ciência.

A alopatia, a medicina tradicional. É um sistema terapêutico que busca tratar as doenças por meios contrários a elas, procurando conhecer suas causas e combatê-las. Os procedimentos, diagnósticos e medicamentos alopáticos, do grego allos (outro) e páthos (doença), resultam geralmente de estudos científicos. Os cientistas fazem hipóteses sobre o mecanismo do seu objeto de estudo e, então, conduzem experiências para testar a validade das suas idéias. Nos últimos dois séculos, a maioria dos avanços na medicina, e das outras ciências, resultou do uso deste método. Por causa desse conceito. Para grande parte dos cientistas, a medicina alternativa e todas as suas práticas são altamente questionáveis.

A alopatia, representada no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), reconhece 64 especialidades médicas. Além delas, apenas as alternativas, homeopatia e acupunctura tem o aval do CFM.
Isto, porém, não tem evitado que cada vez mais pacientes no mundo todo busquem tratamentos na MAC. Este fato, comprovado estatisticamente, está sendo interpretado por alguns cientistas sociais como um indício de que muito contribui para o boom que a Medicina Alternativa e Complementar experimenta atualmente é a barreira que a alopatia geralmente coloca entre o médico e seu paciente.

Contradizendo completamente o princípio de que para se proceder à cura “há que se conhecer o paciente melhor do que a doença”, elaborado por Hipócrates, o médico grego que tornou-se o “Pai da Medicina”, os médicos alopatas poucos conhecem sobre a quem curar.
Sua visão é baseada puramente no aspecto bioquímico e não considera o peso que as incidências emocionais e mentais acarretam sobre a saúde e a cura do paciente.

Além disso, com o crescente advento das especializações médicas, o alopata perdeu a visão do corpo como um sistema integrado que funciona como um todo. “ Os médicos perderam a visão do corpo humano como um todo”. Afinal como definiu o dramaturgo irlandês George B. Shaw, “especialista é aquela pessoa que sabe cada vez mais sobre cada vez menos, até chegar a conhecer quase tudo sobre nada”. E não foi só a visão do todo que eles perderam. Cada vez mais, as especializações têm roubado a confiança qoe os pacientes depositavam nos seus médicos.
A medicina alternativa, por sua vez, ganha mais espaço por abarcar um antiqüíssimo conceito terapêutico.
Filon de Alexandria (30 a.C. - $0 d.C.), filósofo judeu de cultura helenística, líder de uma comunidade cujos membros eram chamados de “Terapeutas”, foi quem melhor definiu aquilo que constitui o trabalho de um terapeuta: “cuidar do ser”. De fato, a palavra grega therapeutes tem dois sentidos: “servir, cuidar, render culto” e “tratar, sarar”. Os antigos papiros de Serápis, por sua vez, referem-se a esses profissionais como aqueles que sabem “orar pela saúde dos que sofrem”.

Assim, frente à falta de “ouvidos” dos médicos alopatas que evitam escutar as queixas dos seus pacientes, muita gente tem buscado terapeutas que empregam práticas alternativas e que, afinal CE contas, ouvem e dão atenção às mazelas dos seus pacientes.

O resultado desse cuidado é factual. Na década de 1950, cientistas descobriram que aproximadamente um em cada três pacientes sentia-se melhor mesmo quando recebia uma substância inerte farmacologicamente, como um comprimido de açúcar. Isto foi chamado de “efeito Placebo”. A importância dessa descoberta está no fato de que a saúde pode ser alterada pelo nosso estado de espírito e pelas nossas crenças. O número de pessoas que responde aos placebos pode ser ainda maior, especialmente se o paciente ou o médico que o está tratando acredita que funcionará. Esse conforto que o terapeuta dedica ao paciente, tão ausente na alopatia, é, portanto, fundamental para a cura ou a manutenção da saúde.

O Brasil tem acompanhado de forma pioneira esta tendência, Recentemente, o Ministério da Saúde constituiu um grupo de trabalho com a missão de elaborar uma política que permita incorporar ao Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o País, práticas alternativas, como a fitoterapia, a acupunctura e a homeopatia.


*Na visão da Med. Alopática, o corpo humano se divide em: cabeça, tronco e membros superiores e inferiores. O que divide não forma nada.
Na visão da Med. Trad. Chinesa, o corpo humano compõe-se de: cabeça, tronco e membros. O que se compõe forma algo – corpo. Visão holística do ser. JL.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Pensamento do Dia !!!


Cuidado com o Stress, sabes  porque?

Mais vale chegar atrasado neste mundo...do que adiantado no outro.




*Relax...relax...relax...

*C'est la Vie, ou revoir. JL.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

FELICIDADE REALISTA.


A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.

Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

'Mário Quintana'.

*Ah, o amor... Felicidade... Pausa... Espaço... Silêncio... Gozo. E finda o amor.
O amor vem às vezes em forma de silêncios... Esses que tu dedicas-me... JL.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sozinha, Porém Fina...


Ser magra traz mais felicidade às mulheres do que ter um Amor.

Esqueça essa história de encontrar seu par perfeito: o que realmente faz uma mulher feliz é estar magra.
De acordo com um estudo do psicólogo Pam Spurr que durou 24 anos e resultou no livro "How to be a Happy Human" - "Como ser uma pessoa feliz", os quilos mostrados na balança tem mais efeito sobre a felicidade das mulheres do que sua vida amorosa.
E ser gorda ou obesa causa mais tristeza e sofrimento do que ser solteira - o que também reforça que ser magra traz mais satisfação do que um relacionamento amoroso.

Segundo os especialistas, o estigma em torno de se estar com sobrepeso ou gorda tornou-se tão presente e relevante que pode afetar praticamente todos os aspectos da vida pessoal.

- Já trabalhei com muitas mulheres que estavam acima do peso e quanto pesavam estava sempre na cabeça delas.
E não num cantinho escondido da cabeça, mas como o pensamento principal, poque vivem numa sociedade que está sempre avaliando o peso, o tamanho e o quanto se é atrativa.

As gordas ou obesas são estigmatizadas pelas pessoas que pensam que os quilos a mais significam algo como preguiça, estupidez ou um "não liga" - diz o psicólogo Pam Spurr, que diz que ser solteiro é socialmente mais aceitável.

Spurr explica que as pessoas chegam a pensar: "ela é solteira, mas é um amor" e diz que mesmo podendo ser extremamente solitários, ainda sentem uma esperança.

*Se cuidar é ser amar... e se amar é o primeiro passo para encontrar um Amor...
Infelizmente, hoje a gente não vê mais qualquer referência à felicidade dos que "malham" o cérebro.
No mundo dos "big-brothers", dos famosos de 15 minutos, das aparências, só tem valor os "sarados",  "os seres magérrimos", "mulheres frutas", "irresistíveis", etc...
O resto é nerd... ? JL.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Florais de Bach / Flores e Emoções.


Os Florais de Bach representam um tratamento com base em conceitos bem poucos ortodoxos.

Todos sabem que os problemas de saúde, frequentemente tem suas origens nas emoções.
Sentimentos persistentemente reprimidos, frustrações e diversos tipos de pressão farão emergir conflitos mentais e emocionais que, depois, se manifestarão no corpo como doenças. Essas perturbações sutis podem, porém, ser tratadas e dissolvidas antes de causar algum dano. E uma forma cada vez mais popular de se equilibrar os estados emocionais são os remédios florais.

O uso de flores em terapias é muito antigo. Os aborígines australianos comem determinadas flores para absorver suas propriedades – caracterizadas pela sua aparência. Os egípcios e africanos faziam uso delas para tratar desequilíbrios emocionais. E o alquimista suíço Paracelso, um dos precursores da homeopatia, recomendava algumas essências florais para tratar problemas psicológicos. Mas foi somente no comoço do século 20 que o médico imunologista, bacteriologista e homeopata inglês Edward Bach (1886-1936) postulou os fundamentos de uma nova terapia floral.

Embora Bach tenha trabalhado em hospitais tradicionais e destacando-se pelas descobertas no campo da bacteriologia, seus conceitos de doença e saúde eram bem diferentes dos convencionais.
Bach via a doença, como resultado do conflito da alma - o elemento divino em todos nós, e a personalidade – aquilo que somos, ou nos abrigamos a ser, no dia-a-dia. “O sofrimento é mensageiro de uma lição; a alma envia a doença para nos corrigir e nos colocar no nosso caminho novamente. O mal nada mais é do que o bem fora do lugar”. Para ele, o importante é a alma e a personalidade estarem em perfeita sintonia através do equilíbrio emocional.

Por volta de 1926, Bach já tinha desenvolvido um remédio eficaz – o nosódio de Bach, para o tratamento de males intestinais. A substância era usada em toda a Grã-Bretanha e em vários outros países. O médico começou, então, a tentar substituir os nosódios por medicamentos preparados com plantas e acabou sendo atraído pelo sistema homeopático de diluição e potencialização, usando-o em duas flores que trouxe do País de Gales, em 1928 – Impatiens e Mimulus. Os resultados foram encorajadores.

Numa tremenda ‘virada de mesa’, Bach resolveu largar seu consultório em Harley Street, Londres, e seus laboratórios, para buscar na natureza este sistema de cura que idealizara desde criança. Estava com 44 anos.

Bach teorizava que a origem das doenças é proveniente de sete “defeitos” do homem.
“As doenças reais e básicas no homem são certos defeitos como o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade e a ambição... Esses defeitos é que constituem a verdadeira doença... e a continuidade desses defeitos, se persistirmos neles... é o que ocasiona no corpo os efeitos prejudiciais que conhecemos como enfermidades”.

Na nossa saúde física depende, portanto, do nosso modo de pensar, dos sentimentos e das emoções. Bach sustentava que a doença é a cristalização de uma atitude mental e que basta tratar essa atitude para que a enfermidade cesse. Deve-se cuidar da personalidade do paciente e não da enfermidade.
E como “os medicamentos devem atuar sobre as causas e não sobre os efeitos, corrigindo o desequilíbrio emocional no campo energético”, o médico inglês decidiu criar esses remédios.

Trabalhando com flores, Bach desenvolveu grande intuição e sensibilidade, sentindo as vibrações de cada flor que tocava com as mãos ou com a boca e identificando, assim, seu poder de cura. Descobriu que o orvalho e a luz solar despertavam a vibração das flores e, a partir daí, concebeu os métodos solar e de ebulição, usados até hoje para o preparo das essências florais.

Bach relacionou as vibrações energéticas das flores com aquelas dos estados mentais negativos dos seres humanos, classificando, assim 38 essências florais que atuavam em 7 grupos ou estados emocionais: Desalento e Desespero, Preocupação Excessiva pelo Bem-Estar dos Outros, Falta de Interesse pelas Circunstâncias Atuais, Sensibilidade Excessiva às Influências e Opiniões, Incerteza, Solidão e Medo.

“A ação destes remédios consiste em elevar nossas vibrações a abrir nossos canais para recepção do Eu Espiritual; de inundar nossa natureza com a virtude particular de que precisamos, e em expurgar de nós o erro que causa o mal... Eles curam com as sublimes vibrações de nossa Natureza Superior, em cuja presença a enfermidade se dissolve com a neve à luz do sol. Não existe cura autêntica, a menos que exista uma mudança de perspectiva, uma serenidade mental e uma felicidade interna”.

No outono de 1935, Bach descobriu Mustard, o último dos 38 florais. Morreu de parada cardíaca, dormindo, em novembro de 1936, em sua casa em Monte Vernon, onde hoje funciona o Bach Centre e onde são colhidas as flores e preparadas as essências.

Hoje, passados 70 anos, a Terapia Floral está se consolidando, a cada dia, nos consultórios dos terapeutas, psicólogos, médicos e de outros profissionais do mundo inteiro. As essências florais são consideradas remédios homeopáticos nos Estados Unidos. Já na Inglaterra tem rígidos padrões de qualidade sobre os remédios à base de flores.

Baseados nos conceitos de Bach, muitos outros remédios florais foram desenvolvidos. Produzidos a partir das flores nativas das regiões onde foram criados, adaptam-se à realidade vibracional de outros países. Hoje, há florais de Minas, florais da Califórnia, florais de Saint Germain, florais Australianos, florais da Mata Atlântica, etc...


*No Brasil, as essências florais surgiram na década de 1980, intensificaram-se nos anos 90 e são considerados complementares. JL.