quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Iridologia / Tudo Está nos Olhos.


Baseada na análise da íris, a iridologia ganha cada vez mais espaço.

A iridologia é a ciência que estuda a íris e sua relação com as alterações que ocorrem no organismo – metabólicas, orgânicas, nutricionais, nervosas, hormonais, psíquicas e emocionais.
Se os olhos são a janela da alma, a íris é o espelho do corpo. Assim diz a iridologia, uma terapia que tem a íris com reflexo fiel da constituição, das fragilidades e das disfunções do organismo, sejam elas de origem genética ou adquiridas.

A iridologia não é recente. Documentos encontrados entre 1000 e 200 a.C., atestam que os hebreus e os antigos egípcios já diagnosticavam doenças através dos olhos.
Mas foi somente no final do século 19 que a iridologia passou a ser conhecida pela obra do húngaro Ignatz Von Peczeley. O médico observou à íris de uma coruja que tinha quebrado uma das patas. Notou que, pouco depois do acidente, havia aparecido uma lista escura na parte inferior do olho do pássaro. Cuidou da coruja e continuou observando sua íris, que foi gradativamente modificando-se, até surgir linhas brancas e sinuosas no lugar da parte escura.

Intrigado, continuou seus estudos nos olhos de diversos pacientes, primeiro diagnosticando a doença e depois observando como ela se refletia na íris. Von Peczeley lançou seu primeiro trabalho em 1881 e, a partir de então, muitas obras sobre o assunto surgiram na Europa, notadamente na Alemanha.

Na década de 1900 o novo sistema foi introduzido nos Estados Unidos por Nils Liljequist, um homeopata sueco. Mas foi um norte-americano, Bernard Jensen, que desenvolveu o mapa da íris que atualmente é mais conhecido e usado.

O exame feito pelo iridólogo nada tem a ver com aquele que o oftalmologista chama de “fundo de olho”.
O primeiro, busca determinar a localização e a natureza dos distúrbios ou das lesões orgânicas existentes no corpo humano como um todo.
O segundo investiga patologias na retina.
A observação desta parte do olho pode ser feita sem recursos técnicos especiais, a não ser por uma lente ajustada a um foco de luz. No entanto, a maioria dos iridólogos usa o iridoscópio, um aparelho que amplia o campo observado e pode ser acoplado a máquinas fotográficas.

O globo ocular tem três camadas distintas e concêntricas: a esclerótica, o trato uvel e a retina. A íris é um dos componentes do trato uveal. Pelo fato de a íris estar em comunicação com o sistema cérebro-espinal, registra qualquer alteração do equilíbrio corporal. O mecanismo que regula o processo ainda não foi bem definido, mas a hipótese mais aceita é de que as modificações na íris surgem devido à comunicação direta do sistema nervoso central com algumas estruturas do olho. Qualquer alteração orgânica projeta, via sistema nervoso, uma modificação no padrão normal da textura e da cor da íris. Para fazer seu diagnóstico, o iridólogo procura detectar essas alterações e associá-las a possíveis doenças no organismo do paciente.

Uma segunda leitura da íris pode ser feita percorrendo-a no sentido horário e dividindo-a no sentido horário e dividindo-a em 12 setores.
As cores também ajudam no diagnóstico. As colorações básicas são castanho, azul e cinza. O verde puro pode indicar algum enfraquecimento interno, assim como o negro pode sinalizar a presença de toxinas no organismo. Algumas pessoas possuem uma íris de cor diferente da outra ou apresentam uma grande mancha marrom. As modificações são provocadas por depósitos de toxinas ou compostos químicos em diversas regiões do corpo.

As fibras que formam a íris também são indicadoras de doenças. Fibras compactas, próximas, finas e homogêneas indicam boa saúde e boa constituição hereditária – o que a iridologia constata ser uma rara atualmente
Além de revelar a doença, o exame da íris indica se o tratamento aplicado está gerando resultados satisfatórios ou se simplesmente está eliminando sintomas – o que é bem comum hoje em dia. Por exemplo, após um tratamento eficaz para um câncer, os sinais fundos e de base negra da íris começam a ser mesclados com linhas sinuosas esbranquiçadas, até que a base da lesão fique totalmente branca.

Na visão da medicina Natural, este tipo de tratamento deixa de ver o indivíduo como um todo, o que compromete a cura real. A existência no organismo de muita acidez e muco, mostrado na íris como pequenos pontos brancos, são sintomas de que o corpo está tentando reagir a uma possível infecção O muco, para a Medicina Natural, é a forma que o organismo tem de expulsar os elementos prejudiciais a ele. Neste mesmo raciocínio, a infecção não deixa de ser uma forma de recuperação do corpo e, como já dizia Hipócrates, o mais sensato é ajudar nesse trabalho.

*Independente do tipo de tratamento escolhido, a iridologia, apesar de não ter ainda suas bases assentadas ma medicina ortodoxa atual, tem sido bastante procurada como instrumento de apoio tanto na prevenção de doenças quanto no seu diagnóstico, além de auxiliar na escolha dos métodos de cura mais eficaz para cada caso. JL.

2 comentários:

  1. Que bom que você gostou do meu poema Mude!

    Porém, ao contrário do que você diz, não é de Clarice Lispector.

    Deixei comentário lá, em fev/2010.

    Espero que, mesmo agora sabendo que não é de Clarice, você mantenha o texto em seu blog. E, se puder, corrija a autoria.

    Mude,
    Mas comece devagar,
    Porque a direção é mais importante que a velocidade.


    Abraços,

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  2. Olá Edson! Boa tarde.

    Conheci este poema quando vim ao Brasil em férias, através de uma propaganda da Fiat na TV.
    Gastei tanto que fui procurar saber de quem era e fui informada que era de Clarice Lispector.
    Acredito que não só eu, mas quase toda humanidade pensa e acha o mesmo.
    Não conheço vc...quem és tu? Só posso corrijir a autoria com certezas. Prove e só assim corrijirei, ok?
    Faça contacto comigo, meu e-mail é: lojaorganicus2009@hotmail.com

    P.S: Se o poema Mude for mesmo teu, adoraria conhece-lo, pois é um dos poemas mais lindos que já li. Bsss.

    Joara Letícia.

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