A Quebra-Pedra (Phyllanthus niruri L.).
O nome Phyllanthus vem do grego phyllon (folha) e anthos (flor), em referência às flores produzidas em ramos que se assemelham a folhas compostas. A maior parte do gênero é de origem paleotropical, com cerca de 200 espécies distribuídas pelas Américas, principalmente Brasil e Caribe.
Cerca de onze espécies atingem latitudes temperadas, mas não são encontradas na Europa e na costa pacífica do continente americano.
No Brasil, as espécies mais conhecidas e chamadas popularmente de quebra-pedra, arrebenta-pedra ou erva-pombinha são as Phyllanthus niruri L.,Phyllanthus amarus Schum. & Thonn e Phyllanthus tenellus Roxb. Müll. Arg., reconhecidas popularmente por suas propriedades diuréticas, sendo utilizadas na eliminação de cálculos renais. Recentes pesquisas descobriram em várias espécies do gênero uma atividade anti-viral, com possíveis aplicações no tratamento da Hepatite-B e câncer.
A espécie mais facilmente encontrada no Brasil - e também a mais utilizada - é a Phyllanthus niruri. O uso praticamente se restringe à medicina popular, uma vez que quase não são vistas espécies deste gênero utilizadas como ornamentais.
Também conhecida como arrebenta-pedra, arranca-pedras, erva-pombinha, erva-pombinha-do-ceará, erva-pombo, fura-parede, quebra-panela, quebra-pedra-branco, rebenta-pedra, saúde da mulher, entre outros nomes.
É adstringente, analgésica, anti-séptica, antiblenorrágica, antidiarréica, antiespasmódica, anti-hipertensora, anti-hipercolesterolêmica, anti-hepatite B, anti-hepatotóxica, antiinflamatória, anti-hidrópica, antilítica, antiinfecciosa das vias urinárias, antinefrítica, anti-séptica, antiictérica, antidiabética, antitumoral, anticancerígena, antivirótica, aperiente, citostática, desobstruente, diurética, estomáquica, febrífuga, hepatoprotetora, hipoglicêmica, inibidora ACE, inibidora da transcriptase reversa do HIV, purgativa, relaxante, sedativa, sudorífera, tônica e vermífuga.
É indicada em casos de ácido úrico, afecções urinárias, da pele, da boca, da garganta, da próstata e do fígado, albuminúria, amenorréia, areias e cálculos renais, catarros vesicais, cistite, cólica renal, contusões, diabetes melitus com polineruropatia, disenteria, edemas, eliminação de urólitos, emético, febre palustre, feridas, gangrenas, gota, hemorragias, hepatite B, hipertensão arterial, icterícia, inapetência, infecções pulmonares, litíases renais, problemas na próstata, úlceras e verrugas, além de ser relaxante muscular, analgésica e inseticida de pulgas e piolhos.
Observação: A quebra-pedra não deve ser utilizada por crianças, gestantes e lactante, bem como por pessoas com alergia a plantas do gênero Phyllanthus.
Em doses altas, é abortiva e purgativa e pode ser tóxica. O uso prolongado (por mais de 21 dias seguidos) ou em altas doses provoca desmineralização do organismo.
Modo de usar:
Para fazer o chá, ferva durante 10 minutos 10 gramas da planta seca em 1 litro de água. Tome 2 a 3 xícaras ao dia. Para cálculos renais, tome o chá à vontade durante o dia por três semanas. Pare sete dias e, se necessário, repita.
Para câncer, use 40 gramas da planta fresca para um litro de água.
Para diabetes, use 75 gramas da erva fresca para um litro de água.
Para distúrbios renais, use 30 gramas da planta fresca para um litro de água.
Para diurese, use 35 gramas da planta fresca para um litro de água.
*Excelente diurético... JL.
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