É lipossolúvel. Obtém-se através da alimentação ou da luz solar. Os raios ultravioleta atuam sobre os lípidos da pele, sintetizando a vitamina que é absorvida de imediato pelo organismo. Quando tomada por via oral, a Vitamina D é absorvida com os lípidos através das paredes intestinais. A recomendação diária para os adultos é de 200 a 400 UI ou 5 a 10 microgramas. A poluição reduz os raios solares produtores da Vitamina D. Consumir 18 microgramas de Vitamina D por dia, por meio de alimentos ou suplementos, diminuem em 60% o risco de degeneração macular. A doença, relacionada ao envelhecimento, é a principal causa de cegueira no mundo todo.
Essencial para estimular a absorção de cálcio nos ossos, a Vitamina D tornou-se o nutriente da longevidade. Além de aumentar a expectativa de vida, esta Vitamina fortalece as articulações, e ficamos menos propensos a sofrer infarto ou derrame. Reduziu a mortalidade, especialmente em mulheres acima de 50 anos. Mas de nada adianta consumir Vitamina D sem se expor ao sol por um período de 15 a 20 minutos por dia. Por exemplo: a radiação solar é fundamental para a síntese de vitamina D. Para ajudar, uma dica é buscar fontes naturais do nutriente, como peixes...
Como é difícil conseguir a quantidade necessária diária só com a dieta, o ideal é ingerir suplementos.
A principal fonte de Vitamina D é a exposição da pele à luz solar. Em contacto com o sol, a substância 7-dihidrocolesterol, presente na pele, é ativada e se transforma em Vitamina D 3, após passagem pelo fígado e pelo rim. Os alimentos, com exceção dos enriquecidos com este nutriente, são pobres em Vitamina D. Do ponto de vista médico, os alimentos não são considerados fonte de absorção.
Como forma de prevenir doenças e manter a massa óssea, a Vitamina D é importante para todas as idades. Se a pessoa tiver deficiência de Vitamina D por muito tempo, a tendência é o aumento da insulina, que pode evoluir para o diabetes e altos níveis de triglicerídeos. A Vitamina D assegura a utilização correta do cálcio e do fósforo necessários para ter dentes e ossos fortes.
Tomada em associação com as Vitaminas A e C, ajuda a prevenir as constipações. Contribui para o tratamento da conjuntivite. Facilita a assimilação da Vitamina A. Ela é encontrada nos óleos de fígado de peixes tipo: sardinhas, arenques, salmão, atum, cogumelo, mariscos, algas e produtos lácteos.
A vitamina D age com um hormônio na regulação do cálcio do sangue e dos ossos no nosso organismo.
Inimigos da vitamina D são os óleos minerais e poluição. As pessoas que vivem nas cidades, particularmente em zonas com elevada poluição, devem aumentar o seu consumo de vitamina D. Os trabalhadores noturnos, as freiras e outros cujo vestuário ou estilo de vida os mantém afastados da luz solar devem aumentar o seu consumo de vitamina D.
A carência de vitamina D causa raquitismo, cáries dentárias greves, osteoporose senil. Manifestações de carência: a carência de vitamina D provoca, nas crianças, o raquitismo e nos adultos a osteomalácia (amolecimento dos ossos). Nos idosos leva à osteoporose.
Manifestações de excesso: doses exageradas de vitamina D provocam a hipercalcemia, (excesso de cálcio no sangue) o que favorece o depósito de cálcio nos vasos (arteriosclerose) e ainda a eliminação aumentada de cálcio na urina o que por sua vez favorece a formação de cálculos urinários. Tanto o excesso como a carência de vitamina D altera a formação dos ossos. Ela tem sido notícia frequente pelos benefícios que traz ao organismo. A Vitamina D é a vedete dos estudos científicos, que sugerem o seu poder para combater a pressão arterial, controlar o peso e afastar o risco de tumores.
É a principal responsável pelo controle do enrijecimento das artérias que eleva a pressão nas mulheres. Com a falta da vitamina, o organismo feminino faz um esforço três vezes maior para manter seu equilíbrio circulatório e acaba sobrecarregando algumas funções como a irrigação das artérias, o que gera um aumento na pressão e desconfortos, como tontura e transpiração excessiva.
A deficiência do nutriente também está associada à depressão. A taxa de vitamina D nas pessoas deprimidas era 14% menor que a observada nos demais idosos. Estudo revela que a falta de vitamina D aumenta o nível do hormônio da paratiróide, chamado PTH. "Esse hormônio tem uma ligação indireta com alterações no humor e apatia, que são sintomas associados à depressão".
Os autores da pesquisa sugerem que baixos níveis de Vitamina D estão associados à morte por causa de seu efeito na pressão sanguínea e na habilidade do organismo de responder à insulina. Eles também associam a deficiência da vitamina à obesidade e ao diabetes.
*A vitamina D, também conhecida como tocopherol, se forma no organismo quando a pele é exposta ao sol. Além disso, ela atua como um antioxidante, o que significa que ele impede que as células sejam atacadas por substâncias chamadas radicais livres originados do oxigênio... JL
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