Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, de sonhar
sempre, pois sendo mais do que um espetáculo de mim mesmo, eu tenho que ter o
melhor espetáculo que posso.
E, assim, me construo a ouro e sedas, em salas supostas,
invento palco, cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas e músicas
invisíveis.
‘F. Pessoa’.
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