Associada ao envelhecimento do ser humano a doença de Alzheimer enfraquece penosamente um bem precioso: a memória.
A doença de Alzheimer é considerada por muitos médicos como a doença devastadora que, gradualmente, vai deteriorando a memória e a capacidade intelectual do ser humano.
De uma forma progressiva as células nervosas do cérebro degeneram e a massa cerebral sofre uma redução. Embora originalmente fosse classificada como demência pré-senil, sabe-se atualmente que a doença de Alzheimer é responsável por uma elevada percentagem dos casos de demência em pessoas com mais de 65 anos.
As causas da doença de Alzheimer são ainda hoje desconhecidas. Todavia, segundo algumas pesquisas, esta doença pode estar relacionada com os efeitos de uma infecção crônica ou com elevados níveis de concentração de alumínio e outras substâncias tóxicas no organismo.
Também é possível que se deva a fatores genéticos, uma vez que 15% das vítimas de doenças de Alzheimer têm um passado familiar relacionado com a doença.
Sintomas:
Atualmente conhece-se relativamente bem o perfil evolutivo dos sintomas da doença de Alzheimer. Desta forma é possível, em mais de 80% dos casos, chegarem a um diagnóstico correto com base apenas na história clínica.
O diagnóstico varia de indivíduo para indivíduo, mas existem três fases gerais.
*No princípio, o paciente nota a perda crescente da memória, manifestando, muitas vezes, alguma ansiedade e depressão.
* As ocasionais faltas de memória progridem gradualmente para uma segunda fase de grave perda de memória, sobretudo relativamente a acontecimentos recentes. Os pacientes sentem-se desorientados no que respeita ao tempo e ao espaço.
A concentração e a capacidade para efetuar cálculos declinão, e é perceptível um certo tipo de afasia (incapacidade para encontrar as palavras adequadas).
A ansiedade aumenta, as mudanças de humor são súbitas e imprevisíveis e as alterações da personalidade tornam-se, há curto prazo, cada vez mais evidentes.
*Na terceira fase, os pacientes apresentam-se profundamente desorientados e confusos. É possível que surjam igualmente sintomas de psicose (por exemplo: alucinações).
Todos estes sintomas agravam-se com a crescente incontinência urinária e fecal, perda da noção das normas sociais e negligência da higiene pessoal. Daí que, na maioria dos casos, seja necessário apoio e vigilância permanentes por parte dos familiares, amigos , etc...
Desde o momento do diagnóstico, a doença pode durar entre cinco a oito anos, registrando-se variações grandes. Porque cada caso é um caso.
Tratamento:
Não há tratamento específico para a doença propriamente dita, além dos adequados cuidados de acompanhamentos e de assistência social, tanto ao doente como aos familiares. Manter o paciente bem alimentado, bem exercitada e ocupada, ajuda a aliviar a ansiedade e o desalento pessoal, sobretudo nas fases iniciais, quando a pessoa tem ainda consciência do seu estado.
A medicação com tranquilizantes naturais pode, em muitos casos, melhorar o comportamento difícil do doente e ajudá-lo a dormir.
Convém salientar que os medicamentos não curam a doença de Alzheimer, mas melhoram substancialmente a qualidade de vida dos doentes, permitindo-lhes continuar a interagir socialmente com outras pessoas. Para além disso, qualquer medicamento terá, nesta doença, um mero efeito retardador da degeneração. Ou seja, minimizam os efeitos da doença, mas nunca os eliminam.
Tal como em relação a todas as doenças, a prevenção é sempre o melhor remédio.
No caso da doença de Alzheimer, pensa-se que a manutenção das atividades intelectual e física, ao longo da vida, possa ser uma proteção. Aconselha-se igualmente a fazer uma alimentação saudável, prevenindo e controlando fatores como a hipertensão, a diabetes e os níveis de colesterol.
Investigadores estão a realizar um estudo que permitira detectar, no futuro, os indivíduos em risco de desenvolver a doença de Alzheimer e atuar com drogas neuroprotetoras que, mesmo não evitando o aparecimento da doença, podem atrasar a sua evolução. Através de uma conjugação de várias técnicas de ressonância magnética, este estudo visa sobretudo melhorar a sensibilidade diagnóstica em doentes que, potencialmente, poderão evoluir de uma situação de défice cognitivo de Alzheimer.
Conselhos Naturais:
*HOMEOPATIA - A alumina pode agir como um preventivo ou impedir a sua evolução. Por este motivo é, muitas vezes, sugerido a famílias onde há casos da doença de Alzheimer.
*PLANTAS MEDICINAIS - alecrim, castanha-do-maranhão, dente de leão, salva, urtiga, ginkgo biloba, salgueiro, hortelã-brava-indiana.
*TERAPIAS CRIATIVAS - ajudam a conservar a função cerebral – jardinagem, música, pintura, leitura, dança, poesia...
*DIETA E NUTRIÇÃO - é aconselhável fazer uma dieta natural e equilibrada, rica em antioxidantes – Betacaroteno, vitaminas C, B6 e E, zinco, selênio, magnésio, ácido fólico, soja, lecitina de soja, linhaça dourada; as favas e as folhas de feno grego são também recomendada.
*Auto-hemoterapia.
*Na minha opinião, o alimento principal para o mal de Alzheimer é o Ômega 3, ( pois ajuda na produção de células do cérebro). Fonte principal de ômega 3 - Salmão, atum, sardinha, cavalinha, bacalhau, camarão , lagosta, anchova, (cozidos, assados ou no vapor, nunca fritos), algas marinhas, quinoa real e linhaça dourada orgânica (ricos em ácidos graxos poliinsaturados = ômega 3). Uma dieta rica em ômega 3, produz novos neurônios e estimula a formação de outros, além da ação anti-inflamatória que ele possui.
*EVITE COZINHAR EM UTENSÍLIOS DE ALUMÍNIO - Não usar panelas de alumínio - use inox / barro / vidro ou pedra para fazer a comida de pacientes de Alzheimer e verifique o conteúdo de produtos como desodorizantes, perfumes, cremes, entre outros, para evitar a absorção dos componentes tóxicos de certos metais.
*Evite usar embalagens de alumínio nos alimentos! Vamos manter o cérebro saudável! JL.
*O velho ditado de que comer peixe é bom para a memória está se confirmando, boa dieta.
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