terça-feira, 4 de setembro de 2012

Dorothy Counts - 04/setembro/1957.



A história de Dorothy Counts, muito interessante atitude de uma mulher que mudou muita coisa nos EUA.

Dorothy Counts foi a primeira estudante negra admitida numa escola pública americana (de brancos). A fotografia retrata seu primeiro dia de aula na Universidade de Harry Harding, na Carolina do Norte - EUA, em 1957.

Aos 15 anos, Dorothy enfrentou uma resistência avassaladora. No seu primeiro dia no colégio ela foi acompanhada do pai, mas isso não impediu o enorme assédio por parte da imprensa, foi oprimida pelos colegas que cuspiam e gritavam palavras de ódio enquanto ela passava, além de pedras que eram lançadas e tentativas de derrubá-la.

O vestido de Dorothy foi feito por sua avó especialmente para seu primeiro dia de aula. Cuspiram nele.
Centenas de alunos seguiram e acompanharam sua chegada à escola. De vez em quando alguns jogavam coisas em sua direção enquanto outros faziam gestos obscenos.

Os estudantes gritam para ela voltar para casa. Dorothy foi em frente sem reagir.
Este absurdo momento de violência prosseguiu nos dias seguintes.

Após quatro dias de muita opressão, perseguições e insultos, sendo ignorada pelos professores, ter o armário saqueado, assistindo o lixo de o colégio ser jogado em seu prato no refeitório, muitas ameaças e ataques dos colegas, ameaças telefonemas anônimos para sua família, agravando ainda mais a situação, o pai de Dorothy a tirou da escola por temer pela segurança da filha.

Pode parecer pouco, mas os quatro dias em que Dorothy tentou frequentar a Harry Harding High School foi de grande importância para o Movimento dos Direitos Civis e fim da segregação racial nos Estados Unidos.

É difícil imaginar que isso aconteceu há tão pouco tempo, mais especificamente em 04 de setembro de 1957 nos Estados Unidos. Foi nesta data que quarenta estudantes negros tiveram permissão para estudarem em escolas onde apenas brancos freqüentavam, Dorothy Counts, estava entre os quatro estudantes negros que puderam  matricular-se no ensino médio da Carolina do Norte.
O preconceito torna o cérebro ignorante e as pessoas cegas.

*Fui pesquisar para ver se Dorothy ainda está viva e descobri uma coisa e fiquei muito feliz. Ela está viva e tornou-se uma grande advogada.
Por um mundo com mais conceitos e menos preconceitos.
Preconceito é falta de cultura! JL

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