sexta-feira, 6 de julho de 2012

Poemeu de Louvor ao Bom Gurmê Nacional.



Poemeu de louvor ao bom gurmê nacional

Se,
Já nos tempos de Cabral,
Selvagem comia bispo
Com prazer, sem ritual,
E até sem avental,

Se,
Hoje pobre come rato,
Como coisa natural,

Se,
Todos nós comemos carne,
De tudo de que é animal,
Se gente sempre comeu gente,
E nem só por via oral,
Por que culpar os ministros,
Que comem 30 por cento
Comem bem ou comem mal?
Meu bem, na hora da fome,
Quem de nós não é canibal?

'Millôr'.

* Bravo Millôr!

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