Estudos anteriores já associaram poucas horas de sono a um
maior risco de problemas cardiovasculares. Agora, uma pesquisa apresentada no
evento SLEEP 2012, encontro anual das Associated Professional Sleep Societies
(APSS), conseguiu não só reforçar tal relação, como ainda foi capaz de
estabelecer um tempo mínimo de sono necessário para diminuir os riscos de
sofrer um AVE (acidente vascular encefálico, também chamado de AVC). A análise
foi liderada por pesquisadores da University of Alabama, nos Estados Unidos.
No início, nenhuma delas havia sofrido qualquer evento
cardiovascular e também não apresentava sintomas Os resultados foram levantados
a partir do acompanhamento de 5.666 pessoas durante três que poderiam sinalizar
derrame ou risco de apneia do sono.
Durante o seu descanso, ocorre à síntese de proteínas
responsáveis pelo desenvolvimento das conexões neurais, aprimorando habilidades
como memória e aprendizado. Durante a noite, o cérebro faz uma varredura entre
as informações acumuladas, guardando aquilo que considera primordial,
descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos ao longo do dia.
Os resultados mostraram que os participantes que dormiam
menos do que seis horas por noite tiveram maior incidência de sintomas de
derrame cerebral do que os que dormiam mais tempo. A relação se manteve mesmo
após levar em conta o peso dos participantes. Uma das autoras da pesquisa
alerta que a falta de sono pode ser apenas um dos fatores de risco do AVC, mas
que a probabilidade de sofrer um derrame aumenta ainda mais com outros hábitos,
como fumar, má alimentação e ser sedentário.
O objetivo do trabalho é incentivar a população a impor
limites em sua rotina, dedicando um tempo considerável ao sono. Embora a tarefa
pareça simples, o dia a dia estressante de grande parte das pessoas faz com que
atividades fundamentais para o bom funcionamento do organismo sejam
sacrificadas em função de outras atividades.
A ciência não para de comprovar os benefícios de uma noite
bem dormida. Um estudo realizado provou que dormir bem é um dos segredos para a
longevidade. Veja dicas simples para melhorar a qualidade desse momento tão
importante para a saúde.
Travesseiro: Acredite, o seu apoio para cabeça é fundamental
para se ter uma boa noite de sono. Na hora de escolher, você precisa considerar
o material de que ele é feito e, claro, a posição em que é colocado. A melhor
posição para dormir é de lado. Assim, a coluna fica longe das dores e os
músculos também. Nesse caso, a altura do travesseiro tem que ser igual à
distância entre o pescoço e a parte externa do braço.
Colchão sem pressão: O colchão ideal para um sono tranquilo
não pode ser muito macio nem muito firme, ou seja, deve simplesmente se amoldar
ao corpo confortavelmente. Prefira os de látex, que tem como benefício
principal o fato de se adaptarem com perfeição aos contornos do corpo,
aliviando os pontos de pressão.
Relaxe: Pode parecer bobagem, mas alguns conselhos básicos
podem ajudar você a ter um sono perfeito. Dicas simples de como espantar a
insônia: Antes de ir para o quarto, é fundamental aplacar as ansiedades do dia
a dia. Não vá para a cama assim que chegar do trabalho. Primeiro tome um banho
morno, respire profundamente, procure relaxar, para só então ir se deitar.
Desligue a TV: A luz da televisão e do computador atrasa a
produção das substâncias responsáveis pelo aviso de que é hora de dormir.
Beba um chá: Um chá também ajuda, porém, é preciso escolher
as ervas certa. Nada de tomar chá preto ou verde, ricos em cafeína, que é estimulante.
Infusões de melissa, passiflora, valeriana, erva cidreira e camomila induz ao
sono e ainda melhoram a sua qualidade.
Procure comer pouco à noite e não vá para a cama com o
estômago cheio, pois isto dificulta a chegada do sono. As dificuldades do sono
trazem cansaço irritação, ansiedade e falhas de memórias, além de lentidão no
raciocínio.
*Dormir bem melhora o humor, a memória, previne doenças e
faz você viver mais. JL
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